Parolismo é uma Seita onde os seguidores não aceitam a opinião dos outros caso esta não lhes agrade.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

8. MÚSICA PARA ALGUNS OUVIDOS

Casa da Música

Maio 2005

Casa da Música. Porto. Há quem não goste, mas eu gosto. Gosto porquê? Porque gosto. Sou um Parolista, gosto porque Sim. Gostava que fosse em Guimarães. Não igual, mas fazia cá falta um marco. Um marco do Séc. XXI, para o Séc. XXI. Podia ser inaugurado em 2012! É uma data bonita. Será?

[ídolo: obrigado pela referência]

28 Coment.:

Tiago Laranjeiro disse...

CCVF pretende ser esse espaço... Mas, até mais do que a Casa da Música, precisa de uma reformulação nos moldes de gestão...

Tiago Laranjeiro disse...

Aliás, reformulação? O CCVF precisa é de gestão! Precisa da definição de um modelo de gestão, e de um profissional a olhar pela casa, em vez de amadores e políticos.

Cláudio Rodrigues disse...

Ó Ergolas, pretende socialmente/ culturalmente, mas como marco arquitectónico o Parolista tem razão. O CC Vila Flor é bonito e até está bem concebido, mas não deixa de estar um pouco "escondido". Este post fez-me lembrar os posts dos 4800 sobre um Arco (do tipo: Triunfo) para Guimarães!

Cláudio Rodrigues disse...

Quanto à gestão do CCVF, era um bom tema para ser outra vez debatido!

Tiago Laranjeiro disse...

Acho muito engraçada a ideia do Arco do Triunfo, e até a compreendo. Para a CEC precisamos de um marco arquitectónico que celebre eternamente esse feito, como está o Castelo para a Fundação.

Que tal isso para o Museu da Memória, ou lá como vão chamar a um dos museus que estão a ser planeados para os próximos anos? Tipo Guggenheim de Bilbao em Guimarães...

Cláudio Rodrigues disse...

Ergolas, ao que parece o Museu da Memória vai ser no actual Mercado Municipal, uma marco vimaranense do século XX.

Anónimo disse...

É isso meus caros. Um marco arquitectónico que ponha Guimarães nos mapas do Mundo. Com cêcêvêefes não vamos lá. Ou com marcos tipo Guggenheim mas com gestão tipo aoficina também não...

Tiago Laranjeiro disse...

Sim, o museu da memória no Mercado Municipal é uma das hipóteses. Mas ou me engano ou ouvi também falar de um Museu D. Afonso Henriques, ou um Museu da Cidade (este úlitmo julgo que será o tal Museu da Memória). De qualquer modo, é necessário um marco para o futuro da CEC...

Anónimo disse...

O Marco Paulo, por exemplo?
P.

Cláudio Rodrigues disse...

:)

Um grande edifício! Onde? Vou pensar...

Parolista de Guimarães disse...

Primeiro era bom começar por demolir: os Correios, o edifício da GNR (para quem não sabe, um aborto classificado, em pleno Centro Histórico classificado), e a Torre dom Pedro, vulgo Fundador.

Isto só para começar!

Pedro Leite Ribeiro disse...

Blasfémia, sacrilégio! Ocorreu-me uma terrivelmente fantástica ideia: demolir o Castelo de Guimarães e construir no seu lugar uma imitação miniaturizada da Sé de Braga em azulejo e alumínio!
Ah, ah, ah, ah, ah, ah...!

Pedro Leite Ribeiro disse...

Exagerei?

Parolista de Guimarães disse...

Exagerou um pouco, meu caro, e, posso, desde já, adiantar, que a sua opinião é de incrível mau-gosto que nem a um Parolista como eu me tinha passado pela cabeça.

Embora não me agrade nada o eu comentário, leva jeito para entrar na Seita. Já reparou?

Pedro Leite Ribeiro disse...

Ah, ah! Talvez me possa arranjar um tachinho por aí, que me diz? Secção "Gosto superlativo absoluto simples com azulejos e alumínios". Ou "Casas a la maison, janelas a la fenêtre"...

Tiago Laranjeiro disse...

Já estou a imaginar... Um acontecimento com direito a notícia de abertura dos telejornais: a implosão do edifício da GNR, ao estilo das Torres de Tróia!

Quanto aos Correios, o mal já foi feito quando destruíram o belo palácio que ocupava o local do actual edifício. E, mal por mal, antes instalar-se lá um El Corte Inglés... España, Guimarães te ama!

Parolista de Guimarães disse...

Prefiro "Gosto superlativo absoluto simples com azulejos e alumínios". O alumínio é muito bom porque é duradoiro, barato, moderno e levezinho. Os azulejos ficam sempre bem numa casa portuguesa, com certeza.

Quanto às implosões vs. abertura dos telejornais, não me acredito que aconteça. Só se levassemos para Lesboa os ditos cujos.

Há! Esqueceu-se de falar na Torre Dom Pedro. E ainda bem. Eu, Parolista por vocação, mudei de ideias! A torre do Fundador tem solução! Como está carregadinha de alumínio, basta mandar fazer uns azulejos tradicionais tuggas e, com um pouco de massa de colar, dar um pouco de beleza à coisa! O José Parolista Ribeiro deve concordar comigo! Se não concordar também não me interessa.

Pedro Leite Ribeiro disse...

Nem discordo, nem me desinteressa. Prá frente com a coisa e fé em Deus!
E obrigado pelo tachinho! Eh, eh!

Parolista de Guimarães disse...

Fé em Deus, aqui, nunca! Em Parole ainda se aceita...

Cláudio Rodrigues disse...

Concordo com as demolições, principalmente se forem implosões televisionadas! O Castelo não digo, mas tudo o que nesta cidade é mais alto que a torre do castelo é favor demolir, e rápido!

Parolista de Guimarães disse...

Pela sua lógica, caríssimo Spicka, podia-se começar por mandar abaixo o Paço dos Duques! Até nem é uma má ideia... err... Ok. O Parolismo dos Duques não. Pode ser, então, err..., o estádio?

Tiago Laranjeiro disse...

O Hotel Fundador é um simbolismo do pós-modernismo vimaranense! É o monumento da vitória do capital sobre a vinha! É o nosso Empire Satate Building! É aquilo que marca o início da Nova Ordem Vimaranense! Daqui para o mundo! Daqui dominaremos! Aqui nos adorarão! É o cumprir da condição vimaranense! Simboliza o renascer da nossa supremacia! Aquela Torre simboliza o nascimento do Quinto Império Luso-vimaranense! Cumpramos Portugal!

Oh Torre, Quem te sagrou criou-te portuguesa. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar mas o Império se fará!

Viva a Torre Dom Pedro! Viva o pós-modernismo vimaranense!

Tiago Laranjeiro disse...

Quanto ao monumento, que tal utilizarmos o Paço dos Duques?

Aquelas tapeçarias velhas que por lá andam a tapar os buracos das paredes bem que podem ir para o lugar delas, dos tapetes em geral, para o chão. E os vasos chineses e outros que por lá abundam que se passem para outro lado, como por exemplo o Museu Alberto Sampaio...

Proponho que se deixe lá apenas os tapetes, porque dão jeito, e a bandeira que está na sala de armas, pois é, a fim de contas, a única peça que veio mesmo do paço antes da sua reconstrução mirabolante.

Para rechear a casa, proponho que se assalta o Louvre, o Prado e as Janelas Verdes para trazermos para lá a Mona Lisa, os quadros do Bosch, que tanto agradam ao Diuner (talvez seja até forma de ele voltar a escrever, tendo a inspiração mais próxima), e os Painéis de São Vicente! Ah, e é claro que, lá para o meio, não poderão faltar umas obritas do José de Guimarães e até a Custódia do Gil Vicente...

Assim sim, teríamos um museu com obras à escala de Guimarães!

Parolista de Guimarães disse...

O Parde António Vieira, Parole o tenha, era um visionário! Pena foi que pertenceu à Seita errada... Se fosse, fisicamente, dos nossos dias, tenho a certeza que seria um grande membro desta não menos maior Seita!

Tiago Laranjeiro disse...

Ah, e ao utilizarmos um espaço já existente, poupávamos nos custos...

E para satisfazer o Parolista, já que o mal está feito e o Paço foi reconstruído ao gosto de um arquitecto qualquer do modernismo, nós, os pós-modernos, cobriríamos aquelas paredes feias de pedra com azulejos portugueses... E substituíam-se as chaminés por outras de alumínio. Sempre era mais eficiente...

Parolista de Guimarães disse...

Concordo, mas deixemos La Gioconda, que para além de ser mona é lisa, onde está!

Cláudio Rodrigues disse...

É engraçado que não goste da Mona Lisa, caro Parolista! Toda a gente tem um fraquinho por ela...

Parolista de Guimarães disse...

Gostaria Da Obra se, ao invés da bucólica paisage, existissem uns azulejos tradicionais tuggas ou, quiçá, uns quaisquer objectos em alumínio.